Valquiria Sousa

 

Valquiria Sousa é uma escritora independente de 36 anos, residente no estado de São Paulo, com um livro chamado Doce Brilho Azul: Sinestesia, publicado na Amazon.  (Grátis para Kindle Unlimited: https://amzn.to/4f3NYjt)

1. Obrigado pela entrevista, Valquiria, fale sobre como foi escrever e publicar Doce Brilho Azul: Sinestesia (Amazon, 228 páginas, disponível para Kindle Unlimited) e sobre como foi criar no gênero de Fantasia Contemporânea.

Escrever e publicar Doce Brilho Azul: Sinestesia é a realização de um sonho para mim. Sempre fui fascinada pelo gênero de Fantasia Contemporânea, e criar esse livro foi uma jornada emocionante. Meu estilo de escrita destaca os momentos importantes da trama com saltos temporais ao longo dos séculos de vida dos personagens, mostrando tudo o que os levou ao momento principal da história. Durante o processo, me mantive tensa, chorei e sorri com cada página. Espero que os leitores sintam a mesma emoção ao mergulhar nesse universo.

2. Teu livro tem sido comparado a Shadowhunters, e classificado por alguns leitores como Romantasia. Como você define tua obra?

A série Shadowhunters tem uma belíssima ambientação e é repleta de muitos momentos de ação e romance, assim como meu livro. É uma alegria para mim que meu livro tenha agradado aos fãs da série. Quanto a ser uma Romantasia, definitivamente é um livro que une os gêneros de romance e fantasia, mas também é um livro que fala sobre vingança, empatia, abnegação, crueldade, amizade, resiliência e lealdade.

3. Quanto tempo levou para escrever “Doce Brilho Azul: Sinestesia”? Quais foram os maiores desafios ao criar esta história.

Desde pequena, eu criava histórias para mim mesma para me ajudar a dormir e para me acalmar quando estava ansiosa. Aos 17 anos, em uma redação na escola, minha professora escreveu que um dia leria um livro escrito por mim. Naquele momento, nasceu meu sonho de ser escritora. Aquela redação foi o começo de tudo. Apesar de só recentemente ter lançado meu livro, de certa forma levei 19 anos para escrevê-lo, pois a história é baseada nas histórias que contei a mim mesma desde que comecei a sonhar em ser escritora. O maior desafio foi acreditar na minha capacidade. Quando decidi escrever, fiz o primeiro esboço em um mês e levei cerca de um ano revisando para finalmente publicá-lo.

4. Você está escrevendo o próximo trabalho? Pode nos dar uma prévia sobre o que

se trata?

Meu livro “Doce Brilho Azul: Sinestesia” é uma obra com final fechado. Porém, 19 anos dos meus devaneios não caberiam em pouco mais de 60 mil palavras, e eu não queria fazer um livro muito extenso. Sendo assim, tenho mais duas continuações prontas e em fase de revisão, totalizando uma saga de três livros. Os próximos livros são ainda mais repletos de ação e emoções intensas, explorando os mundos por trás dos portais mágicos.

5. Pretende escrever outros gêneros ou ficará por mais tempo na Fantasia Contemporânea?

Após a conclusão da saga “Doce Brilho Azul”, pretendo lançar livros que não sejam necessariamente de fantasia, mas que sempre tenham algum toque de magia e imaginação. Comecei a criar histórias para fugir do meu cotidiano e encontrei na fantasia uma forma de lidar e ressignificar as dificuldades da vida. Sendo assim, me vejo como uma autora que sempre colocará algo mágico ou sobrenatural na vida de seus personagens.

6. Quais seus autores favoritos e livros que mais te influenciaram?

Meu livro preferido se chama “A História Sem Fim” de Michael Ende, publicado em 1979. Ele fala justamente da capacidade de criar mundos e personagens através da imaginação e sempre foi, e sempre será, uma inspiração para mim. Além dele, posso destacar o livro “Drácula” de Bram Stoker e as sagas “Harry Potter” e “Jogos Vorazes”. Quanto aos livros de romance, possuo um exemplar de um livro intitulado “Teu Amor e as Estrelas” de 1947, com uma dedicatória escrita em 1948 por um homem que deu o livro de presente para sua amada. Esse livro e essa dedicatória me marcaram muito, pois me trazem o sentimento da construção romântica ao longo de anos e décadas como algo sublime e lindo.

7. Alguns autores são influenciados por filmes, é o teu caso? Quais?

As adaptações cinematográficas dos livros que citei me fascinaram. Meu primeiro contato com “A História Sem Fim” foi através do filme de 1984.

8. E música? Alguma banda ou artista, ou canção, que tenha sido relevante na tua formação de autor? 

Tenho preferência por músicas de rock, mas salvei uma playlist com músicas de vários gêneros para ouvir enquanto escrevo. Para este livro em específico, ouvi repetidamente várias músicas, mas as que mais ouvi foram: “Rhiannon” - Fleetwood Mac, “Santânico” - Matanza e “L'avventura” - Legião Urbana.

9. Qual seria o auge da tua realização como escritor?

O auge seria ver cada vez mais leitores se apaixonarem pelos meus personagens. Recentemente, uma leitora chegou à metade do meu livro de madrugada e, embora quisesse continuar, estava aflita para saber o que ia acontecer. Ela me enviou uma mensagem pedindo um spoiler do final para poder ficar em paz. Foi um momento muito emocionante para mim, e chorei de alegria ao ver alguém desconhecido sentir a mesma emoção e ansiedade que senti ao criar a história. Cada vez que um leitor me disser que sentiu essa emoção será o auge da minha realização como escritor.

10. Houve alguma experiência interessante no processo de divulgação da Obra, alguma lição que aprendeu, quais foram os maiores desafios deste processo.

A divulgação da obra é um desafio diário para escritores independentes. Tenho encarado cada dia como uma nova chance para que mais pessoas conheçam meu livro. Uma lição importante que aprendi é que cada leitor é essencial. Nem toda a propaganda do mundo feita por um escritor tem o mesmo peso de um leitor que realmente gosta do livro e o recomenda aos amigos.

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