Daniel Olsson


Daniel Olsson é um escritor independente de 55 anos, residente no Rio Grande do Sul, com um livro publicado na Amazon.


1. Obrigado pela entrevista, Daniel, fale sobre como foi escrever e publicar O Guardião (Amazon, 239 páginas, disponível para Kindle Unlimited) e sobre como foi criar no gênero de Horror e Suspense.


Eu gosto de escrever desde a adolescência. “O Guardião” é uma dessas histórias que escrevi nessa época, mas que nunca foi além da bolha de leitores próximos – amigos ou parentes a quem eu apresentava o manuscrito. Ele ficou esquecido na gaveta por vários anos, até minha filha encontrar esse manuscrito e se interessar em ler. Então, eu vi uma oportunidade de revisar e dar uma chance àquela história, tendo vista que o processo de publicação de livros na Amazon é muito acessível.

Sobre criar histórias no gênero horror e suspense, isso reflete diretamente as minhas primeiras leituras da adolescência também. Foram anos devorando livros da Agatha Christie, Edgar Allan Poe ou Arthur Conan Doyle e assistindo a muitos filmes de terror dos anos 70 e 80.



2. O Guardião se passa nos Estados Unidos, alguma razão específica para escolher o local da história?


Pode parecer estranho, já que sou brasileiro e moro no Brasil, mas se levar em consideração que muitas das obras de terror que consumimos nos anos 80 (livros ou filmes) são norte-americanas vai entender porque me senti mais confortável em localizar a trama de “O Guardião” naquele país. Além disso, existem alguns detalhes na história que só fazem sentido com ela se passando por lá.


3. Quanto tempo levou para escrever “O Guardião”? Quais foram os maiores desafios ao criar esta história?


Essa história foi escrita há muitos anos, não lembro mais quanto tempo levei para terminar. Já a revisão para publicação eu levei cerca de 6 meses, pois tive que transcrever todo o livro para o formato digital. Aproveitei para fazer pequenas alterações na trama, aumentei o destaque de alguns personagens secundários e atualizei outros para deixar a obra mais inclusiva.

Dos desafios que encontrei durante essa revisão, o principal foi fazer muita pesquisa. Se você decide falar sobre temas e lugares que não fazem parte do seu dia-a-dia é preciso pesquisar bastante sobre eles a fim de deixar todos os elementos da história mais plausíveis.


4. Você está escrevendo o próximo trabalho? Pode nos dar uma prévia sobre o que se trata?


Sim, estou finalizando outro livro de mistério e terror que surgiu na minha cabeça há muito tempo também. Ele terá muitos elementos dos filmes dos anos 80 e dos livros do Stephen King. Para não estragar nenhuma surpresa, posso adiantar apenas que será a minha singela homenagem a um dos meus livros preferidos de ficção científica e terror gótico: Frankenstein, da Mary Shelley. 


5. Pretende escrever outros gêneros ou ficará por mais tempo no Horror?


Tenho algumas ideias para um romance de ficção científica. A princípio seria uma grande saga, ao estilo Duna ou Fundação, mas vou começar por um spinoff se passando neste universo que criei a fim de verificar se ele pode render histórias mais épicas.



6. Quais seus autores favoritos e livros que mais te influenciaram?


Uma das leituras mais marcantes que fiz ainda jovem foi de um livro chamado “A Porta das Sete Chaves”, do Edgar Wallace. Mas, como eu disse, li muitos romances policiais da Agatha Christie também. “Drácula”, do Bram Stoker e “Frankenstein” que comentei antes, também estão entre as minhas principais influências. Além, é claro, de muita ficção científica.


7. Alguns autores são influenciados por filmes, é o teu caso? Quais?


Com certeza. “O Guardião” em especial teve muita influência de dois filmes: o clássico “Os Pássaros”, do Alfred Hitchcock e “A Profecia”, do Richard Donner. Quem ler vai encontrar alguns elementos desses filmes no clima, nos personagens, em alguns eventos da minha história.


8. E música? Alguma banda ou artista, ou canção, que tenha sido relevante na tua formação de autor?


A música é algo muito significativo na minha vida. Gosto de ouvir de tudo um pouco – rock, jazz, eletrônica – mas quando estou escrevendo, nada é melhor pra mim que ouvir música clássica ou a trilha sonora instrumental de algum filme que me ajude a mergulhar no clima da história.


9. Qual seria o auge da tua realização como escritor?


Eu não tenho pretensões de ser um autor super reconhecido, nem referência alguma. Sei das minhas limitações – escrever pra mim é um hobby, não uma profissão. Gostaria apenas de contar uma boa história, daquelas que consegue prender até o fim. Ter esse tipo de feedback dos leitores já me deixaria muito feliz, de verdade. Mas se for pra sonhar alto, por que não imaginar uma Netflix me ligando para comprar os direitos de adaptação para um filme ou seriado? :D 


10. Houve alguma experiência interessante no processo de divulgação da Obra, alguma lição que aprendeu, quais foram os maiores desafios deste processo.


Eu acho que o maior desafio de um autor independente é a divulgação do seu trabalho, algo que num contexto mais mainstream seria feito pela própria editora, por exemplo. Eu não tenho a menor intimidade com esse processo de ir nas redes sociais criar conteúdo, divulgar o livro ou interagir com os seguidores. Estou aprendendo ainda, então no momento dependo muito de influencers que já sabem fazer isso e da própria comunidade de autores independentes, que até onde vi tem se ajudado bastante.


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